domingo, 6 de setembro de 2009

Vontades passageiras.

Coisas que eu penso em horas que nada mais parece ajudar, mas toda vez que tento faze-las é como se realiza-las fosse o problema. Como se eu me sentisse capaz disso naquele momento, se naquela hora aquilo me parecesse muito conveniente, mas no fim é tudo muito complexo pra mim, como se eu tivesse perdido forças.
Eu nunca entendo o por quê disso. Não entendo o por quê de vir a tona como um vento forte que parece devastador, mas que não dura tempo suficiente para entortar placas. Em momentos sinto como se tudo fosse simples, que posso resolver meus problemas com apenas a munição que tenho. É como jogar WAR. Monto estratégias, um bom arsenal bélico, bons soldados, objetivos... Tenho tudo pra ganhar. No fim, perco por um erro de cálculo bobo.
Talvez eu realmente esteja em guerra. Talvez toda munição que tenha guardado até agora seja apenas fachada, mas na hora de atirar eu descubra que na verdade amo meu inimigo e viramos o casal perfeito. Típico não? Abraçar os problemas pra não ter que enfrenta-los. É isso que eu sempre faço. Mas como todo casal perfeito entra em seus anos de crise e seu grande amor se volta contra você de novo, e outra guerra começa. Mas agora com o triplo de inimigos e metade das armas. Então tudo que lhe sobra são arrependimentos por não ter feito direito e levado a sério tudo que queria. Mas na verdade a culpa não é sua, talvez os seus desejos fossem realmente irrealizáveis, independente do caminho que você tomasse. E é essa dúvida que te mata cada dia mais. Portanto, não se julgue por coisas do passado, a não ser que essas venham te atrapalhar muito no presente. Enquanto isso não acontecer, concentre-se no que quer agora, no que vale a pena pra você e que vá te ajudar a seguir em frente e não continuar em guerra com os soldados mortos de vontades passageiras.

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