sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Aos meus dois melhores amigos.

Olá. Hoje parei pra pensar e achei que deveria me pronunciar sobre vocês, meus dois melhores amigos.
Percebi que vocês são uma das melhores coisas que eu tenho no meu mundo, percebi o quão companheiros vocês são. Não importa onde eu esteja, vocês sempre estão apostos para quando eu precisar. Sempre me dizem as verdades absolutas. Claro que às vezes, como bons amigos, falam coisas que eu gostaria de ouvir no momento, só para me deixar melhor, porém nas outras eu me obrigo a ouvir de vocês todas as verdades que não teria coragem de pedir para qualquer pessoa falar. E apesar de isso sempre partir de mim, sem vocês tudo que estou sentindo e pensando no momento se tornaria muito...público. Talvez seja essa a palavra.
Vocês, que parecem algo tão típico nesse nosso mundo, são capazes de me levar para outros completamente diferentes. Acho que são os únicos que eu quero ter comigo até nos últimos momentos. E mesmo quando o meu tempo parecer curto e minha atenção também, saibam que ainda serão a minha única salvação no final do dia.
Quero agradecer muito por vocês existirem, meus fones de ouvido.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Eu quero estar longe daqui quando essa bomba explodir.

Regredir. Digamos que não é uma palavra que eu curta muito, mas ultimamente parece que é a unica que se encaixa em mim.
Eu posso estar no momento mais feliz da minha vida, em um ano chorando por nada, ou apenas caminhando para esse momento e quem vem me assombrar? Sim, aquele fantasma inutil, estúpido e sedutor. É por pensar assim que eu estou regredindo, mais uma vez.
Qual o problema de deixar tudo pra trás? Que maldita mania é essa de dizer que tudo é MEU e ponto? Alias, tudo não, só o maldito fantasma estúpido e o poney que esta me servindo de apoio. Sim eu me sinto muito mal de falar desse jeito, mas eu não sei como fazer sozinha, eu preciso de alguém. Usar também é uma palavra muito forte e me sinto uma cretina em ter que admitir que é isso mesmo que eu estou fazendo, usando.
Só sei que no final, porque vai ter um final, alguém vai sair magoado. E eu sinto muito, mas não vou deixar que seja eu.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Eu me lembro.

...Naquele momento ela olhou para trás no meio da rua, observando o garoto com cabelos enrolados e os olhos tapados, virado para parede amarelo-claro. Embaixo de um céu escuro de uma sexta-feira, sendo iluminada apenas pelas luzes dos postes na calçada, ela parou e ouviu seu tempo acabar. Mal sabia ela que este estava realmente no seu limite.
Ela correu para atrás de um carro quando ouviu o garoto gritar "prontos ou não, la vou eu". Ela estava pronta, sempre estava. Só não estava preparada para quando tudo isso acabasse.
Lá estava ela, encolhida atrás de uma das rodas. Olhou por de baixo do carro parado em frente à calça e saiu correndo em direção a parede onde antes se encontrava o menino com os olhos fechados, que agora ria, procurando o outro garoto que olhava para ela de trás de uma árvore, também rindo. Essa brincadeira durou horas, até que os três sentaram em frente à casa dela sujos e cansados para conversar por mais algumas horas, até a voz de suas mães e avós chamarem seus nomes, um a um para entrar, pois ja era tarde.

Hoje ela lembra exatamente desse dia, no qual deitou em sua cama cansada pelo dia cheio e desejou que isso nunca terminasse: as noites de sexta na rua iluminada apenas pelas luzes fracas nos postes, os dois garotos, a parede amarelo-claro, o carro, as conversas, as roupas sujas... Porém isso era apenas "brincadeira de criança". Mas ora, ela ainda é criança! Ou quer ser.
Atualmente o unico esconde-esconde que conhece é o de personalidades. E não é ela quem se esconde, ela procura e nunca encontra...as verdadeiras. É um infinito e cansativo jogo, onde ela se afasta cada vez mais de cada esconderijo e assim acaba nunca sendo encontrada também.
Ela só queria se encolher atrás das rodas e acabar salva no fim da brincadeira de novo.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Pessoas vêm e vão. Eu não me movo.

Há um bom tempo pessoas têm aparecido na minha vida de uma hora pra outra, de algumas eu mantenho uma distancia segura, porém pra outras eu me entrego. Existem pessoas que são capazes de te fazer sentir coisas que há muito você ja tinha esquecido como eram. Eu não sei lidar com elas.
A primeira coisa que eu prometo é não abandona-las nunca mais, pois ja fazem parte da minha vida. Elas prometem o mesmo. Depois disso a primeira coisa que eu faço é coloca-las na minha estante.
Talvez não seja só eu, porque muitas se afastam de mim sem eu querer tira-las da minha vida. Pessoas que eu realmente queria que durassem pra sempre...me abandonam. Penso se isso de deixar-las é também um mecanismo de defesa contra os abandonos anteriores, mas vejo que tudo forma um ciclo.
"Abandonos" sem motivo algum. Você nem vê como acontece. Quando realmente precisa da pessoa, ve que ela ja esta muito distante de você.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Dica.

"O único caminho para se viver de verdade é confrontar a própria mortalidade"

"Fiquei afundado em 'A revolução dos bichos', de George Orwell, por um tempo infinito. Eu simplismente adoro esse livro. É alguma coisa parecida com o Rock'n'Roll. Depois de nos tornardos todo tipo de animal tomando conta da sociedade, sem nunca imaginarmos que fim poderíamos ter, e se teríamos um fim... Tentador. Grande livro..."


Trechos do livro: Heróina e Rock'n'Roll (Diário de um ano devastador na vida de uma estrela do rock - Nikki Sixx). Um dos livros que mais me fez pensar na vida. Pensar em como não basta termos tudo, se não soubermos aproveitar da maneira certa. E um livro que me fez admirar uma pessoa, rapidamente, porque o que Nikki Sixx escrevia na sua época mais dependente é a realidade de milhares de pessoas e eu admiro muito uma pessoa que tem uma história de superação. Não é um livro só pra quem é fã poder conhecer mais sobre a história dele, ou qualquer coisa do tipo, porque eu mesma não era sua fã. É um livro que eu recomendaria pra todos lerem. Ele, no auge do sucesso e também no auge de sua doença, continuava sendo um gênio da música, compondo músicas fantásticas, tocando e influenciando milhares de pessoas. Ele é um dos caras mais fodas que eu ja ouvi falar. Merece admiração. Leiam :)

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Doce.

Uma noite qualquer, nela um acontecimento inesperado. Assustados, me pedem ajuda. Eu nego.
Uma noite qualquer com uma supresa escondida, algo desejado, imprevisível e doce como mel. Algo para se saborear frio, algo como vingança. Eu jurei que não queria, que não conseguiria, mas no momento tudo te consome, o desejo de ter o que esperava, o sorriso de satisfação e o cheiro de ter de volta, pelo menos, um pouco da consideração que te deviam.

Eu poderia simplismente esquecer, dar a mão e dizer que não fazia sentido, que não tinha importancia...mas tudo que ansiei agora estava diante de mim. Importava, me satisfazia, me enchia de mim, de orgulho, de poder. Finalmente eu o tinha nas mãos, mas quando enjoei do quão melífluo era o mel, soltei-o. Finalmente um fio de satisfação me foi dado.
Não será a ultima vez que provarei do doce desse mesmo pote.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Ridícula...

assim que eu me sinto. Sempre. Por tudo que eu faço e não faço, tudo que penso, tudo que sinto, é tudo ridículo. Pensar que posso mudar o que não gosto no mundo sendo que não consigo mudar a mim mesma? Amar incondicionalmente e não ter coragem de admitir que morreria por isso? Amar alguém que nunca vi? Ridículo. Ser hipócrita de julgar sem ter moral, ser falsa por prometer sabendo que não posso cumprir, ser egoísta de chorar por benefício próprio sendo que outras pessoas se permitem chorar pelo próximo... A verdade é somos todos ridículos. Ouvir uma música sem pensar que existem pessoas que não podem sequer ouvir suspiros, olhar com indiferença sem lembrar que existem pessoas que não podem sequer olhar... Achar tudo ridículo quando outros acham tudo perfeito, perfeito por apenas ainda estarem vivos. Mas achar que algo é perfeito também é ridículo, o que joga todos no mesmo buraco. Um buraco ridículo. Onde teorias ridículas e pessoas desesperadas e crentes a elas deixam o ar ainda mais pesado. É hilário ver pessoas fazendo o possível para não parecerem ridículas, quando na verdade exatamente tudo É ridículo. Escrever tudo isso pra dizer que somos todos ridículos no meio de objetos e em um mundo ridículo foi ridículo, mas não tão ridículo quanto escrever sobre o amor. Ele é a hipocrisia, a falsidade, o egoísmo, o pensar, o sentir, o agir, o ouvir, o olhar, o respirar, ele é o tudo que eu falo, ele é o ridículo da vida.
Sou ridícula por amar.